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Acta Portuguesa de Nutrição

versão On-line ISSN 2183-5985

Acta Port Nutr  no.21 Porto abr. 2020

https://doi.org/10.21011/apn.2020.2105 

ARTIGO ORIGINAL

Estado nutricional e funcionalidade em idosos hospitalizados em hospital universitário

Nutritional status and functionality in hospitalized elderly in a university hospital

Raquel Bezerra Barbosa de Moura1*; Ângela Amorim de Araújo2; Janine Maciel Barbosa1; Renan Gondim Araújo1

1Unidade de Nutrição Clínica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB). Rua Tab. Stanislau Eloy, 585 - Castelo Branco, João Pessoa - PB, Brasil, CEP: 58050-585

2Escola Técnica de Saúde da Universidade Federal da Paraíba, Cidade Universitária, Castelo Branco, João Pessoa - PB, Brasil, CEP: 58033-455

Endereço para correspondência

 

RESUMO

Introdução: O processo de envelhecimento leva a alterações fisiológicas, entre outras, que se repercutem na saúde e nutrição da população idosa, bem como na deterioração do seu estado funcional.

Objetivos: Avaliar o estado nutricional e funcional de idosos hospitalizados na clínica médica de um hospital escola.

Metodologia: Estudo quantitativo, transversal, com 55 indivíduos hospitalizados com idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos. Os sujeitos da pesquisa foram caracterizados quanto aos aspetos sociodemográficos, cujas informações foram colhidas por entrevista direta, onde foi adotado índice de Katz para avaliar o estado funcional, a miniavaliação nutricional e medidas antropométricas para avaliação do estado nutricional. O programa Statistical Package for Social Sciences 13.0 foi utilizado para o tratamento estatístico, considerando-se significativo o valor de p < 0,05 para todos os testes.

Resultados: Foram avaliados 55 idosos, com idades entre 61 e 86 anos, sendo a maioria do sexo masculino (52,7%). Observou-se que 56,4% e 21,8% da amostra se encontrava sob risco de desnutrição ou desnutridos, respetivamente, pela miniavaliação nutricional, enquanto 34,5% apresentava baixo peso pelo índice de massa corporal. Quanto ao estado funcional, apenas 38,2% da amostra apresentou independência para as atividades de vida diária. Na análise de associação entre o estado nutricional e funcional, constatou-se que 88,2% dos idosos que apresentavam algum grau de dependência funcional estavam desnutridos ou sob risco de desnutrição.

Conclusões: O estudo mostra uma elevada percentagem de idosos desnutridos ou em risco de desenvolver desnutrição, os quais apresentam também alguma limitação no seu estado funcional. Encontrou-se ainda uma associação entre a desnutrição e a redução da capacidade funcional dos idosos hospitalizados. Revela-se fundamental que a equipa multidisciplinar esteja atenta ao diagnóstico e intervenção precoce, com vista à manutenção e/ou recuperação do estado nutricional e funcional, promovendo uma melhor qualidade de vida ao idoso e evitando prognósticos desfavoráveis.

 

Palavras-chave

Desnutrição, Funcionalidade, Geriátricos

 


 

ABSTRACT

Introduction: The aging process leads to physiological changes that can affect health and nutrition in the elderly population, in addition to reducing their functional status.

Objectives: Assess the nutritional and functional status of elderly patients hospitalized in a medical clinic of a teaching hospital.

Methodology: Quantitative, cross section study with 55 hospitalized individuals aged ≥ 60 of both sexes. The research subjects were characterized regarding their socio-demographics, which were collected through a direct interview, using the Katz Index to evaluate functional status and the mini nutritional assessment and anthropometric measurements to evaluate nutritional status. The software Statistical Package for Social Sciences 13.0 was used for the statistical treatment, considering a p value < 0.05 significant for all tests.

Results: Fifty-five elderly patients were evaluated with aged between 61 and 86 years, most of them men (52.7%). The mini nutritional assessment revealed that 56.4% and 21.8% of the sample was at risk of malnutrition or malnourished, respectively, while 34.5% was underweight according to the body mass index. As for the functional status, only 38.2% of the sample had independence in daily living activities. The association analysis between nutritional and functional status revealed that 88.2% of elderly patients with some degree of functional dependence were malnourished or at risk of malnutrition.

Conclusions: The study shows a high percentage of elderly who are malnourished or at risk of developing malnutrition, in addition to showing some limitation in their functional status. There was an association between malnutrition and the reduction of the functional status of the elderly inpatients. As such, it is essential that the multi-professional team is attentive to the diagnosis and early interventions in order to seek the maintenance and/or recovery of the nutritional and functional status of the elderly, promoting a better quality of life and avoiding unfavorable outcomes.

 

Keywords

Malnutrition, Funcionality, Geriatrics

 


 

INTRODUÇÃO

Considerado um processo natural, o envelhecimento submete o organismo a várias alterações fisiológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que repercutem na saúde e nutrição dessa população (1). Essas alterações progressivas incluem também a redução da capacidade funcional, alterações dos processos metabólicos do organismo e modificação da composição corporal (2).

A desnutrição pode ser definida como um estado nutricional agudo ou crónico, no qual uma combinação de graus variados de supernutrição ou subnutrição e atividade inflamatória levaram a alterações na composição corporal e diminuição de funcionalidade física e mental (3). Portanto, está associada a piores prognósticos e evolução clínica, como também ao aumento do tempo de hospitalização (4).

As alterações fisiológicas inerentes ao processo de envelhecimento, associadas à presença de Doenças Crónicas Não Transmissíveis (DCNT) podem afetar o estado funcional das pessoas idosas (5). A dependência para o desempenho das atividades de vida diária (AVD) tende a aumentar com o avançar da idade, cerca de 5% na faixa etária de 60 anos para cerca de 50% entre os com 90 ou mais anos (6). A dependência funcional tem como principais causas as sequelas provenientes de DCNT ou de causas externas, como as quedas e/ou medo destas (7).

A perda da capacidade funcional surge como um novo paradigma no cuidado da saúde da Pessoa Idosa, uma vez que pode levar a perda das habilidades físicas e mentais necessárias para realização de atividades básicas e instrumentais da vida diária. Portanto, a independência e a autonomia, pelo maior tempo possível, são metas a serem alcançadas na atenção à saúde da pessoa idosa (6).

 

OBJETIVOS

Avaliar o estado nutricional e a capacidade funcional de idosos hospitalizados numa enfermaria de clínica médica de um hospital universitário, tendo como objetivo identificar se a presença de desnutrição se relaciona à maior dependência funcional nessa população.

 

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa e corte transversal, com amostra constituída por 55 idosos (com idade ≥ 60 anos) admitidos na clínica médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB) em João Pessoa (PB), Brasil, no período de março a julho de 2019, cuja amostragem foi definida com base no setor de estatística do HULW.

Os critérios de inclusão foram: pacientes com idade ≥ 60 anos, com até 72 horas de internamento hospitalar, conscientes e orientados, capazes de se comunicar ou que estivessem acompanhados de um cuidador. Foram excluídos os idosos que apresentassem alguma impossibilidade em se verificar todas as medidas antropométricas.

Os dados foram coletados por dois nutricionistas da clínica médica do HULW, através do preenchimento de um questionário estruturado contendo dados sociodemográficos, como idade, sexo, estado civil, escolaridade, renda familiar mensal total e atividade laboral, medidas antropométricas, índice de Katz (8) e a Mini Avaliação Nutricional (MAN) (9). As medidas antropométricas coletadas foram o peso, altura, circunferência do braço (CB) e circunferência da panturrilha (CP).

O Índice de Massa Corporal (IMC) foi classificado pelos pontos de corte propostos pela Organização Pan Americana de Saúde (OPAS, 2002): baixo peso IMC ≤23kg/m2, peso adequado IMC >23 e <28kg/m², pré--obesidade IMC ≥28 e <30Kg/m² e obesidade IMC ≥30kg/m2 (10). A adequação da CB foi determinada utilizando a CB obtida e a CB percentil 50, conforme Frisancho (1990) (11) e o estado nutricional classificado de acordo com Blackburn e Thornton (1979): < 70% desnutrição grave, 70 a 80% desnutrição moderada, 80 a 90% desnutrição leve, 90 a 110% eutrofia, 110 a 120% sobrepeso e > 120% obesidade (12). Quanto à CP, para ser considerada adequada, deveria ser maior ou igual a 31 cm para ambos os sexos (13).

A identificação do estado nutricional através da MAN foi realizada pela somatória dos pontos do questionário, sendo consideradas três classificações: estado nutricional normal, risco de desnutrição e desnutrição (14). O Índice de Katz avaliou a dependência do indivíduo em seis domínios, obtendo o resultado final: 6 pontos: independente, 4 pontos: dependência moderada, 2 ou menos: muito dependente (8).

Após a coleta os dados foram introduzidos no Software Microsoft Excel e analisados através do SPSS versão 13.0. Os dados foram descritos na forma de frequência absoluta e relativa. Para análises estatísticas agruparam-se os idosos com risco de desnutrição e os desnutridos pela MAN e os com dependência moderada junto com os muito dependentes conforme o Índice de Katz. Na comparação entre as proporções foram utilizados os testes χ2 e exato de Fisher. Foram consideradas estatisticamente significativas as associações com valor de p<0,05.

Este estudo foi desenvolvido em conformidade com a Resolução n.º 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde e aprovado pelo Comité de Ética em Pesquisa com seres humanos do HULW/UFPB sob o parecer n.º 3.151.991 e CAAE 06859119.6.0000.5183. Todos os participantes foram informados sobre os aspetos éticos da pesquisa e os procedimentos necessários, assinando o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

 

RESULTADOS

Foram avaliados 55 idosos admitidos na clínica médica do HULW entre março e julho de 2019 e que atenderam aos critérios de inclusão da pesquisa.

A análise dos dados sociodemográficos apontam que a maioria da amostra se encontrava na faixa etária entre 60 e 70 anos (49,1%), eram do sexo masculino (52,7%), casados (49,1%), com menos de 5 anos de escolaridade (63,6%), com renda de até um salário mínimo (56,4%) e não possuíam atividade laboral (89,1%).

Os resultados referentes ao estado nutricional avaliado pelos quatro parâmetros: MAN, IMC, CB e CP, encontram-se apresentados na Tabela 1. Obteve-se maior frequência de desnutrição pela CB (43,7%), pela CP (34,5%) e IMC (34,5%), seguida pela MAN (21,8%). Verifica-se o dobro da frequência de desnutrição pela CB quando comparado a MAN (Tabela 1).

Com relação à capacidade funcional, de acordo com o Índice de Katz, observou-se que 61,8% dos idosos apresentavam algum tipo de dependência para atividades da vida diária. Destes 27,3% apresentavam dependência moderada e 34,5% eram muito dependentes.

O resultado da análise da associação entre o estado nutricional e a funcionalidade dos idosos é apresentada na Tabela 2. Observou-se maior frequência de risco/desnutrição avaliado pela MAN nos idosos que apresentaram algum grau de dependência quando comparado com os independentes (88,2% versus 61,9%, p<0,05) (Tabela 2).

 

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

Quanto ao estado nutricional dos idosos hospitalizados avaliados percebe-se que, pela MAN, houve uma alta prevalência de idosos desnutridos e/ou em risco de desnutrição, perfazendo um total de 78,2% da amostra. De acordo com o IMC, 34,5% da amostra apresentava baixo peso, mesmo percentual de depleção conforme a CP, enquanto que pela CB, 43,7% dos idosos apresentavam algum grau de desnutrição.

Uma revisão de 2013 mostrou uma alta prevalência de desnutrição em idosos hospitalizados no Brasil, onde aproximadamente 60% destes encontravam-se desnutridos em leitos hospitalares brasileiros (15). Em estudo multicêntrico realizado em Portugal onde foram avaliados pacientes no momento do internamento hospitalar, evidenciou-se que o aumento da idade foi considerado como fator de risco nutricional. Nesta população, a baixa escolaridade e a perda de autonomia funcional também foram significativamente associadas ao risco de desnutrição (16).

Estudos relatam alguns fatores de risco que contribuem para o aparecimento de desnutrição hospitalar, tais como: idade superior a 60 anos, incapacidade para mastigar e deglutir, sintomas gastrointestinais, presença de infeção e de cancro, perda de apetite, internações anteriores e tempo de internação prolongado (17).

Além desses fatores, há aqueles inerentes ao processo fisiológico do envelhecimento que podem contribuir para a ocorrência de défices nutricionais, como a atrofia das glândulas salivares e papilas gustativas, perda dentária, hipocloridria e atrofia da musculatura esquelética, aumentando a vulnerabilidade da população idosa e consequentemente a incidência de desnutrição (5, 15).

Em relação à capacidade funcional dos idosos hospitalizados, observou-se através do Índice de Katz que 61,8% da amostra apresentava algum grau de dependência funcional, semelhante ao estudo realizado por França et al. (18), com idosos hospitalizados onde 60,3% da amostra apresentava dependência nas seis funções, 27,5% apresentavam alguma dependência e apenas 1,6% eram independentes nas seis funções.

O estudo de Flikweert et al. (19) observou que em idosos internados por fratura de quadril, a hospitalização e a própria fratura reduzem a funcionalidade do idoso em 29 a 50% para a realização das AVD, além de aumentar consideravelmente a ocorrência de óbitos.

 

Quanto à associação da capacidade funcional com o estado nutricional dos idosos avaliados neste estudo, observou-se que 88,2% dos idosos dependentes para as AVD apresentavam desnutrição ou risco de desnutrição conforme a MAN. Silva et al. (20) realizaram um estudo semelhante com pacientes oncológicos hospitalizados em um hospital federal em Recife – PE e como resultado, obtiveram pela MAN, 7,8% e 33,4% dos idosos hospitalizados com desnutrição e risco de desnutrição, respetivamente, onde, desses, todos apresentavam dependência para AVD (20).

O comprometimento da capacidade funcional do idoso em condição de hospitalização inclui fatores como o avançar da idade, a própria doença, o repouso no leito que culmina com uma redução da mobilidade, necessidade de procedimentos médicos e a desnutrição. Frequentemente o estado nutricional do idoso declina durante o internamento hospitalar, levando à fraqueza, perda de força e fadiga, o que resulta num agravamento na capacidade de mobilidade (21).

A literatura tem demonstrado que muitas condições crónicas comuns estão associadas à incapacidade funcional, essa associação apresenta impactos distintos e várias inter-relações (22). Desta forma, em idosos que apresentem diversas condições crónicas, a incapacidade funcional pode dever-se ao efeito de uma única doença ou ao efeito independente de várias condições. Contudo, poucos pesquisadores têm se preocupado em investigar o efeito de doenças crónicas específicas na capacidade funcional dos idosos e a maioria dos estudos utilizam apenas dados transversais, não sendo possível estimar associações temporais entre doenças crónicas e capacidade funcional (22,23).

A presente casuística apresenta ambas limitações. Além de se tratar de um estudo transversal com a limitação da causalidade reversa, não teve por objetivo investigar a associação entre doenças crónicas e a capacidade funcional, não sendo possível análise pormenorizada.

 

CONCLUSÕES

Evidenciou-se neste estudo que entre os idosos hospitalizados, há uma associação significativa entre a desnutrição e a dependência funcional.

É fundamental que a equipe multiprofissional esteja atenta ao grau de funcionalidade do idoso desde a sua admissão hospitalar, buscando promover a manutenção e/ou recuperação da independência para as atividades de vida diária, determinando assim uma melhor qualidade de vida e melhor prognóstico para o idoso hospitalizado.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência

Raquel Bezerra Barbosa de Moura

Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW/UFPB).

Rua Tab. Stanislau Eloy,585 - Castelo Branco, João Pessoa - PB, Brasil,

CEP: 58050-585

 

Recebido a 16 de março de 2020

Aceite a 12 de junho de 2020

 

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