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Sisyphus - Journal of Education

versão impressa ISSN 2182-8474versão On-line ISSN 2182-9640

Sisyphus vol.10 no.3 Lisboa fev. 2023  Epub 16-Nov-2022

https://doi.org/10.25749/sis.28391 

Introdução

Cenários de Pesquisas em Educação Especial e Inclusiva

Research scenarios in Special and Inclusive Education

Escenarios de investigación en Educación Especial e Inclusiva

Sani de Carvalho Rutz da Silvai 
http://orcid.org/0000-0002-1548-5739

iDepartamento Académico de Matemática (DAMAT), Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Brasil


Resumo

As políticas de Educação especial e Educação inclusiva há tempos são discutidas em congressos, colóquios e periódicos em vários países. No entanto, ao considerar a inclusão da pessoa com deficiência no ensino regular, ainda existem barreiras que impedem que esta ação se efetive de forma plena. A inclusão da pessoa com deficiência é, preferencialmente, realizada nas escolas de ensino regular, espaço onde o aluno apropria-se do conhecimento visando possibilitar-lhe uma vida social mais autônoma. Uma das formas desse acesso é por meio do uso de tecnologias como instrumento de mediação pedagógica para amparar o processo de ensino e aprendizagem, especialmente do estudante com deficiência. Este número especial, composto por nove artigos, apresenta um conjunto de pesquisas sobre desafios para a disseminação e a efetivação de políticas públicas, a formação continuada de professores para atuação numa perspectiva inclusiva, contribuições da utilização de recursos tecnológicos educacionais como possibilidade de inovação pedagógica, entre outros. Tais pesquisas aguçam reflexões sobre os cenários de pesquisas em Educação especial e Inclusiva para o processo de ensino e aprendizagem da pessoa com deficiência.

Palavras-chave: educação especial; educação inclusiva; tecnologias; deficiência; formação de professores

Abstract

For some time, Special Education and Inclusive Education policies have been debated in congresses, conferences and journals, in several countries. However, when considering the inclusion of people with disabilities in mainstream education, there are still barriers that prevent this action to be fully implemented. The inclusion of people with disabilities is preferentially carried out in mainstream schools, a space where students appropriate knowledge aiming to provide them with a more autonomous social life. One form of access to this is through the use of technology as a pedagogic mediation tool to support the teaching-learning process, especially in the case of students with disabilities. This special edition, made up of nine articles, presents research on challenges regarding the dissemination and implementation of public policies, continued training for teachers’ action in an inclusive perspective, and the contributions of using educational technological resources as a possibility for pedagogic innovation. These studies heighten reflections on research scenarios in Special and Inclusive Education for the teaching-learning process of people with disabilities.

Key words: special education; inclusive education; technology; disability; teacher training

Resumen

Las políticas de Educación Especial y Educación Inclusiva han sido discutidas durante mucho tiempo en congresos, coloquios y publicaciones periódicas en varios países. Sin embargo, al considerar la inclusión de las personas con discapacidad en la educación regular, aún existen barreras que impiden que esta acción sea plenamente efectiva. La inclusión de las personas con discapacidad se realiza preferentemente en las escuelas regulares, espacio donde el estudiante se apropia de los conocimientos para que pueda tener una vida social más autónoma. Una de las vías de este acceso es a través del uso de las tecnologías como instrumento de mediación pedagógica para apoyar el proceso de enseñanza y aprendizaje, especialmente para los estudiantes con discapacidad. Este número especial, compuesto por nueve artículos, presenta un conjunto de investigaciones sobre desafíos para la difusión e implementación de políticas públicas, la formación continua de profesores para la actuación desde una perspectiva inclusiva, aportes del uso de los recursos tecnológicos educativos como la posibilidad de innovación pedagógica, entre otros. Tal investigación agudiza reflexiones sobre escenarios de investigación en Educación Especial e Inclusiva para el proceso de enseñanza y aprendizaje de personas con discapacidad.

Palabras clave: educación especial; educación inclusiva; tecnologías; discapacidad; formación docente

A Revista Sisyphus se constrói como um espaço de discussões sobre aspectos políticos, sociais, econômicos, culturais, históricos, curriculares e organizacionais relacionados à educação. A partir das premissas orientadoras sobre Educação XXI, a ter como problemas centrais a qualidade da aprendizagem e a inclusão, e as Forças de Mudança em Educação, que pautam questões a respeito do desenvolvimento profissional nas profissões relacionadas à educação, assim como os processos e os efeitos da participação docente na governança dos sistemas de ensino, a revista se consolida. Dessa maneira, esse ambiente editorial possibilita discussões como as promovidas nesta Edição Especial, com a temática Cenários de Pesquisas em Educação Especial e Inclusiva, composta por estudos que viabilizam a compreensão desse contexto específico de forma ampla, a considerar sempre o direito a uma educação inclusiva, equitativa e de qualidade.

As políticas de Educação Especial e de Educação Inclusiva há tempos são discutidas em congressos, colóquios, assim como em produção de periódicos, em vários países. No entanto, ao considerar a inclusão da pessoa com deficiência no ensino regular, ainda há barreiras que impedem que tal ação se efetive. Dentre essas, destacam-se a necessidade de formação de professores para o ensino especializado, por meio de práticas que realmente promovam a inclusão; a utilização de encaminhamentos metodológicos inadequados; o desconhecimento sobre como realizar as adaptações curriculares, entre outras.

A inclusão da pessoa com deficiência é realizada nas escolas de ensino regular, espaço onde o aluno apropria-se do conhecimento, a possibilitar-lhe uma vida social mais autônoma. Uma das formas desse acesso é por meio do uso de tecnologias como abordagens de mediação pedagógica, para amparar o processo de ensino e aprendizagem, especialmente do estudante com deficiência. Entre os anos de 2020 e 2021, com as necessidades de distanciamento social, ocasionadas no contexto da pandemia da COVID-19, as escolas foram fechadas temporariamente. Nesse sentido, o ensino remoto tornou-se a alternativa encontrada para que o aluno continuasse acessando o conteúdo escolar, com o uso de ferramentas tecnológicas como possibilidade de acesso. Tal alteração no ensino trouxe impactos aos alunos, especialmente àqueles com deficiências. Segundo o Instituto Rodrigo Mendes,

A repentina transformação trouxe impactos mais severos às pessoas socialmente mais vulneráveis, e pode acabar por aprofundar o contexto de desigualdade já existente. No contexto brasileiro, podemos observar disparidades no acesso à Internet, na oportunidade de aquisição de habilidades digitais e na acessibilidade a equipamentos. Muitas crianças brasileiras sequer possuem um lugar adequado para estudar em suas casas, enquanto grande parte dos professores brasileiros não tem conhecimento técnico ou pedagógico para a implementação do ensino online e não são incentivados a fazê-lo. (Instituto Rodrigo Mendes, 2020, pp. 5-6)

Esse cenário se agrava ao se observar que as matrículas de alunos público-alvo da Educação Especial, na Educação Básica, vêm apresentando crescimento, mesmo durante o período pandêmico, com exceção do Ensino Fundamental que, em 2022, apresentou uma redução de aproximadamente 6,4% de matrículas, em relação a 2021 (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep, 2022).

Portanto, o desenvolvimento de estudos que contribuam para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem desse público, seja na modalidade remota ou presencial, se faz de extrema importância e urgência. Mesmo estando em situação de inclusão, os alunos com deficiência acabam por não participar do processo de ensino e aprendizagem, isto é, frequentam o ensino regular, porém, ao mesmo tempo, não lhes são dadas as condições necessárias para sua efetiva inclusão no mundo do conhecimento escolar.

À medida que nossa atenção está voltada para a sala de aula como um espaço de possibilidades e de garantia de um ensino de qualidade para todos os estudantes, é necessário se pensar nas adaptações curriculares imprescindíveis para atender às especificidades dos estudantes público-alvo da Educação Especial (Da Silva, Shimazaki, & Da Silva Dessbesel, 2018a). A sociedade se transformou e com ela foram ampliados os recursos disponíveis para serem implementados na sala de aula. De modo paralelo, as tecnologias apresentam-se como aliadas na aprendizagem, uma vez que contemplam um rol de possibilidades para o contexto educacional (Da Silva et al., 2018a).

Nesse sentido, esta edição especial apresenta um panorama de pesquisas que abordam discussões sobre os Cenários de Pesquisas em Educação Especial e Inclusiva. Este número especial, composto por nove artigos, expõe um conjunto de pesquisas sobre desafios para a disseminação e a efetivação de políticas públicas, a formação continuada de professores para atuação numa perspectiva inclusiva, as contribuições da utilização de recursos tecnológicos educacionais como possibilidade de inovação pedagógica, entre outros. Tais pesquisas aguçam reflexões sobre os cenários de investigações em Educação Especial e Inclusiva para o processo de ensino e aprendizagem da pessoa com deficiência, que são apresentadas na sequência.

A partir de um cenário internacional, González Román e Martínez Pérez fornecem, em “Enseñanza de las Ciencias Naturales para la Inclusión: Un Análisis Bibliométrico de Literatura Especializada”, um panorama inicial das pesquisas em Educação Especial e Inclusiva no ensino de Ciências, na Colômbia. De acordo com os autores, evidencia-se uma tendência de pesquisas com aspectos sensoriais e o uso de ferramentas tecnológicas, enquanto estudos que envolvam aspectos motores e cognitivos são praticamente inexistentes. Os pesquisadores destacam que é necessário promover uma formação docente em uma perspectiva da articulação entre a Educação Especial e Inclusiva e a Educação em Ciências Naturais.

No Brasil, o cenário também apresenta uma preocupação com aspectos tecnológicos associado à Educação Especial e Inclusiva, como as autoras Takinaga e Manrique exploram em “O Uso da Tecnologia e suas Contribuições para a Formação Integral do Aluno com Transtorno do Espectro Autista e do Aluno com Deficiência Intelectual nas aulas de Matemática”, a sinalizar que o uso de tecnologias contribui para a construção de práticas não homogeneizadoras, a atender as particularidades dos alunos e proporcionar uma aprendizagem coletiva.

A corroborar as pesquisas anteriores, Oliveira e Pletsch, em “Por uma Ciência do Humano: A Linguagem de Computação em uma Perpectiva Inclusiva”, apresentam um estudo sobre a interação/colaboração entre crianças com e sem deficiência com a linguagem de computação em uma perspectiva inclusiva. As autoras destacam que a linguagem computacional proporciona a constituição de signos em sujeitos, por meio da interação linguagem de computação/sujeito e entre os sujeitos e seus pares, sendo que tais interações atuam como fontes de aprendizagem e desenvolvimento.

A pesquisa “An Assistive Computer Technology Implementation Program for Students with Cerebral Palsy”, de Lourenço e Mendes, apresenta resultados relativos a um programa de treinamento em serviço com tecnologia assistiva computacional para profissionais da escola, destinado a estudantes com paralisia cerebral. Os autores apontam como resultados que o programa colaborativo permite que professores, funcionários da escola e alunos façam uso dessa tecnologia, ressaltando que a natureza colaborativa do programa foi de suma importância.

Os estudos já indicados apresentam como a inclusão escolar ocorre, da mesma forma como também eclodem os imensos desafios que se apresentam, bem como as vantagens do uso de tecnologias em salas de aulas para o aluno com deficiência, sendo que sua adoção como ferramenta pedagógica, pelo emprego das chamadas Tecnologias Assistivas (TA), mostra-se ainda mais desejável e promissora. Nesse caso, seu principal objetivo é funcionar como um recurso auxiliar no processo de ensino e aprendizagem junto à mediação da pessoa com deficiência, por meio de produtos, metodologias e práticas que promovam a adaptação das atividades pedagógicas, a aumentar a autonomia, a interação e a qualidade do aprendizado do aluno.

Outro aspecto que merece destaque é sobre os recursos necessários para se realizar avaliações em larga escala, como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Rocha, Oliveira e Torres investigam tais aspectos em “Análise dos Recursos Solicitados para Atendimento Especializado e/ou Específico no Exame Nacional do Ensino Médio: Série Histórica (2016-2020)”. Os autores apontam que há uma diminuição no quantitativo de candidatos público-alvo da Educação Especial, alguns recursos são escassos, como macas e computadores, enquanto sala de fácil acesso e auxílio de transcrição apresentam-se em grandes quantidades. Também destacam que os resultados indicam que é possível o atendimento às especificidades dos sujeitos público-alvo da Educação Especial em avaliações como o ENEM.

Por sua vez, Mainardes e Casagrande, em “O Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) e a Diferenciação Curricular: Contribuições para a Efetivação da Inclusão Escolar”, exploram as inter-relações entre o Desenho Universal para Aprendizagem e a diferenciação curricular e pedagógica, a indicar que essa abordagem promoveria um ambiente de aprendizagem mais acessível para todos e que as estratégias de diferenciação seriam utilizadas dentro do Desenho Universal para a Aprendizagem.

Nesse caminho, observa-se a importância da inclusão no campo educacional das diferentes deficiências, como os artigos a seguir abordam. Hoffmann, Groenwald e Geller, em “Inclusão Cognitiva nos Campos Conceituais Aditivo e Multiplicativo de um Estudante Cego”, investigam uma intervenção pedagógica com um estudante cego ao longo de três semestres, apontando que o sujeito compreendia o conceito de número e, ao longo da intervenção, passa a organizar esquemas para soluções de problemas envolvendo estruturas aditivas e multiplicativas. Os autores concluem que a utilização de uma sequência didática contribuiria para o processo de desenvolvimento de noções matemáticas, respeitando o ritmo de aprendizagem dos estudantes.

Outro aspecto investigado é o transtorno de espectro autista, apresentado por Moura e Camargo, em “Experiências Sensoriais em Pessoas com Autismo e o Ensino de Ciências”, ao abordar as contribuições de materiais multissensoriais no desenvolvimento de estudantes com autismo em aulas de Ciências. Os resultados apontaram que os materiais empregados contribuíram para o processo de ensino e aprendizagem dos estudantes, ao promover habilidades sociais e psicomotoras.

Assim, tão importante quanto promover um ensino inclusivo e de qualidade a esse público, está a formação docente para que se efetive tais ideais, como é apresentado no artigo de Mamcasz-Viginheski, Silva e Shimazaki, intitulado “Aspectos da formação continuada de professores atuantes na educação da pessoa com deficiência intelectual”. As autoras investigam a formação continuada de um grupo de nove professoras, a apontar a precariedade na formação docente para o ensino de Matemática e a necessidade da continuidade dessa formação.

Concebemos que uma formação docente inicial pode fornecer conhecimentos acerca da inclusão de pessoas com deficiência de forma que os futuros docentes reflitam sobre suas práticas pedagógicas frente às diferenças, aproximando-se de uma prática verdadeiramente inclusiva (Da Silva, Mamcasz-Viginheski, & Shimazaki, 2018b). Além disso, ela proporciona o ensino de diferentes conceitos, como, por exemplo, os matemáticos, de forma que contribuam para o desenvolvimento de estudantes com deficiência por meio de diferentes estratégias metodológicas, configurando-se em ações que permitam a efetivação de uma escola com perspectivas inclusivas (Noronha, da Silva, & Shimazaki, 2021).

Este dossiê, dentre as várias contribuições que oportuniza, possibilita avanços na compreensão do cenário das pesquisas sobre Educação Especial e Inclusiva, a envolver diferentes países, como Colômbia, Brasil e Portugal. Para tanto, desejamos uma ótima leitura a todos e todas!

Referências

Da Silva, S. de C. R., Mamcasz-Viginheski, L. V., & Shimazaki, E. M. (2018b). La inclusión en la formación inicial de profesores de matemáticas. Acta Scientirum, 40(3), e32210. doi: 10.4025/actascieduc.v40i3.32210 [ Links ]

Da Silva, S. de C. R., Shimazaki, E. M., & Da Silva Dessbesel, R. (2018a). O uso de Tecnologias na Educação Especial: contribuições a partir do mapeamento de pesquisas. Tecné, Episteme y Didaxis, Extraordin, 1-8. Retirado de: https://revistas.pedagogica.edu.co/index.php/TED/article/view/9071Links ]

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. (2022, setembro 16). Resultados. Retirado de: https://www.gov.br/inep/pt-br/areas-de-atuacao/pesquisas-estatisticas-e-indicadores/censo-escolar/resultadosLinks ]

Instituto Rodrigo Mendes. (2020). Protocolos sobre Educação Inclusiva durante a pandemia da covid-19: Um sobrevoo por 23 países e organismos internacionais. Retirado de: https://fundacaogrupovw.org.br/wp-content/uploads/2020/07/protocolos-educacao-inclusiva-durante-pandemia.pdfLinks ]

Noronha, A. M., da Silva, S. de C. R., & Shimazaki, E. M. (2021). Instrumentos mediadores da aprendizagem conceitual matemática para alunos com deficiência intelectual: uma revisão integrativa. Revista Paranaense De Educação Matemática, 10(22), 149-173. doi: 10.33871/22385800.2021.10.22.149-173 [ Links ]

Recebido: 26 de Outubro de 2022; Aceito: 26 de Outubro de 2022

Sani de Carvalho Rutz Da Silva possui Licenciatura em Matemática pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1993), Mestrado em Matemática Aplicada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1998) e doutorado em Ciência dos Materiais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2003). Atualmente é professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná atuando nos cursos de Engenharia Eletrônica e Engenharia Mecânica com a disciplina de Cálculo. É professora Permanente do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia-PPGECT nos cursos: Mestrado Profissional e Doutorado acadêmico. Foi Coordenadora do PPGECT de 2012 a 2014. Foi Coordenadora da área do Projeto Ampliação da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas e Projeto OBMEP de Oficina para Professores. Tem experiência na área de Matemática com ênfase em Ensino de Matemática: Educação Inclusiva, Uso de Tecnologias no ensino de Matemática. Participou com professores franceses, brasileiros do programa internacional para estudantes de mestrado PREFALC: França-Colômbia-Brasil (Projeto regional de cooperação França, América Latina e Caribe), destinado a fortalecer a cooperação acadêmica de Pesquisa e Extensão entre as universidades parceiras. Foi Membro do grupo de pesquisa M2Real (grupo de pesquisa sobre o papel e o lugar da matemática nas ciências de engenharia, a modelização e as ciências humanas e sociais, grupo baseado numa colaboração entre o INSA de Lyon (França) e outros estabelecimentos franceses, e instituições mexicanas, brasileiras e argentinas). Professora responsável externo do Projeto de Mestrado Interdisciplinar Multicultural em Inovação Educativa, Inovação Tecnológica e Gestão do conhecimento (México-BUAP/ INSA de Lyon-França). Editora Chefe daRevista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia. Líder do Grupo de Pesquisa “O Ensino e a Inclusão de Pessoas com Deficiência”. E-mail: sani@utfpr.edu.com

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