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Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental

Print version ISSN 1647-2160

Revista Portuguesa de Enfermagem de Saúde Mental  no.18 Porto Dec. 2017

https://doi.org/10.19131/rpesm.0189 

ARTIGO DE INVESTIGAÇÃO

 

Violência na escola e transtornos mentais comuns em professores*

 

Violence at school and common mental disorders in teachers*

 

Violencia en la escuela y transtornos mentales comunes en profesores*

 

Alyne Fernanda Torres de Lima**, Vanessa Maria da Silva Coêlho***, & Albanita Gomes da Costa de Ceballos****

**Biomédica; Mestre em Saúde Coletiva, Rua Edgar Valois, nº 236, 55644-178 Gravatá, PE, Brasil. E-mail: fernandalyne@hotmail.com

***Fisioterapeuta; Mestranda na Universidade Federal de Pernambuco, Programa de Pós-Graduação, 50630-620 Recife, PE, Brasil. E-mail: vanessamscoelho@outlook.com

****Fonoaudióloga; Doutora em Saúde Pública; Professora na Universidade Federal de Pernambuco, Departamento de Medicina Social e Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 50740-600, Recife, PE, Brasil. E-mail: albanita.costa@ufpe.br

 

RESUMO

CONTEXTO: A violência que atinge a escola fragiliza os professores, podendo desencadear problemas de saúde física e mental nestes profissionais.

OBJETIVO: Analisar a associação entre a violência na escola e os transtornos mentais comuns (TMC) em professores.

MÉTODOS: Estudo de corte transversal exploratório, do qual participaram 525 professores de Escolas da Rede Pública de um município da Região Metropolitana do Recife (RMR) – Pernambuco. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista com os professores que responderam um questionário autoaplicável contendo questões referentes a aspectos sociodemográficos, da atividade profissional, das condições do ambiente de trabalho, violência na escola e saúde. Para avaliação do TMC foi aplicado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20).

RESULTADOS: Foram investigados 525 professores. A prevalência de TMC foi de 37,1%. Constatou-se que a agressão física e a agressão verbal contra o professor, a agressão ou ameaça com arma de fogo ou arma branca, o tráfico e o consumo de drogas na escola estão associados à presença de TMC.

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Ao mesmo tempo em que se faz necessário investir na promoção da saúde mental e na capacitação do professor para o enfrentamento e a prevenção da violência por meio de medidas de segurança, é preciso intervir no contexto social no qual a escola está inserida. Para tanto, é preciso dar visibilidade ao problema aumentando o debate científico e da sociedade.

Palavras-Chave: Transtornos mentais; Violência; Saúde do trabalhador

 

ABSTRACT

BACKGROOUND: The violence that reaches the school weakens the teachers and can trigger problems of physical and mental health in these professionals.

AIM: To analyze the association between violence in school and Common Mental Disorders (CMD) in teachers.

METHODS: Exploratory cross-sectional study, in which 525 teachers from Public School Schools participated in a city in the Metropolitan Region of Recife (RMR) - Pernambuco. Were collected through an interview with the teachers, who answered a self-administered questionnaire containing questions regarding sociodemographic aspects, professional activity, working environment conditions, school violence and health. Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) was applied for TMC evaluation.

RESULTS:  525 teachers were investigated. The CMD prevalence was 37,1%. Was found that physical aggression and verbal aggression against the teacher, aggression or threat with a firearm or white weapon, drug trafficking and consumption in school are associated with the presence of CMD.

FINAL CONSIDERATIONS: At the same time that it is necessary to invest in the promotion of mental health and in the training of teachers to confront and prevent violence through security measures, it is necessary to intervene in the social context in which the school is inserted. In order to do so, it is necessary to give visibility to the problem by increasing the scientific and social debate.

Keywords: Mental disorders; Violence; Occupational health

 

RESUMEN

CONTEXTO: La violencia que afecta a la escuela debilita a los profesores, pudiendo desencadenar problemas de salud física y mental.

OBJETIVO: Analizar la asociación entre la violencia en la escuela y los Trastornos Mentales Comunes (TMC) en los profesores.

METODOLOGIA: Estudio de corte transversal exploratório. Participaron 525 profesores de Escuelas de la Red Pública de un municipio de la Región Metropolitana de Recife (RMR) - Pernambuco. Los datos fueron recolectados a través de una entrevista con los profesores, quienes respondieron un cuestionario autoaplicable que contenía cuestiones referentes a los aspectos sociodemográficos, la actividad profesional, las condiciones del ambiente de trabajo, la violencia en la escuela y la salud. Para la evaluación del TMC se aplicó el Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20).

RESULTADOS: Se investigaron 525 profesores. La prevalencia de TMC fue del 37,1%. El estudio constató que la agresión física y la agresión verbal contra el profesor, la agresión o amenaza con arma de fuego o arma blanca, el tráfico y el consumo de drogas en la escuela están asociados a la presencia de TMC.

CONSIDERACIONES FINALES: Al mismo tiempo que se hace necesario invertir en la promoción de la salud mental y en la capacitación del profesor para el enfrentamiento y la prevención de la violencia por medio de medidas de seguridad, es necesario intervenir en el contexto social en el cual la escuela está inserta. Para ello, es necesario dar visibilidad al problema aumentando el debate científico y la sociedad.

Palabras Clave:Trastornos mentales; Violencia; Salud laboral

 

Introdução

A violência é um problema social e histórico que atinge a escola manifestando-se na forma de indisciplina, intolerância e comportamentos agressivos. Atos de depredação do patrimônio, invasões, ameaças, agressões verbais e físicas envolvendo alunos, professores e funcionários em conflitos por delimitação de espaço e poder, levam a discussões sobre a conduta de contenção da violência na escola e sobre a repercussão da mesma na qualidade de vida e na saúde de quem a vivencia (Santos, Vidal, Bittencourt, Boery e Sena, 2011).

Cerca de 80% dos professores referem já ter vivenciado algum episódio de violência no ambiente escolar, sendo a violência contra o próprio docente a forma mais frequente (Ristum, 2010), encontrando-se este profissional, geralmente, despreparado para atuar frente ao conflito (Oliveira, 2012).

Ser alvo de violência pode provocar danos à saúde dos indivíduos e afetar a integridade física e psíquica dos trabalhadores, causando sintomas de origem psicossomática, desencadeamento ou agravamento de doenças, alterações no sono, depressão, ansiedade e outros (Sousa, 2013). Devido às condições de trabalho diárias, problemas relacionados à saúde mental são frequentemente relatados pelos professores (Ferreira, 2010), sendo este um grande entrave para o bem-estar dos docentes (Oliveira, 2013).

Dentre os problemas de saúde mental, destacam-se os Transtornos Mentais Comuns (TMC) que são caracterizados como sintomas não-psicóticos como insônia, fadiga, irritabilidade, esquecimento, dificuldade de concentração e queixas somáticas (Goldberg e Huxley, 1992).

Estudos realizados no Brasil com professores apontaram uma prevalência de TMC que variou de 17,8% (Silva, e Silva, 2013) a 54,7%(Oliveira, 2013). Estes profissionais estão mais propensos ao sofrimento psíquico, sendo sua presença mais comum em docentes vítimas de violência no ambiente escolar e que tiveram algum tipo de conflito com alunos e pais de alunos (Maciel, Nogueira, Maciel, e Aquino, 2012).

Assim, diante da magnitude do problema da violência na escola e da hipótese de que esta violência afete a saúde mental dos professores, este estudo teve como objetivo analisar a associação entre a violência na escola e os transtornos mentais comuns (TMC) em professores das Escolas da Rede Pública de um município na Região Metropolitana do Recife (RMR) – Pernambuco.

 

Métodos

A presente pesquisa segue os moldes de um estudo de corte transversal exploratório e faz parte de um projeto estruturante intitulado "Condições de Trabalho e Saúde do Professor". Este foi previamente aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Pernambuco (CEP/CCS/UFPE) sob o registro CAAE – 0489.0.172.000-11 e autorizada pela Secretaria de Educação do Município de Jaboatão dos Guararapes.

Jaboatão dos Guararapes está situado na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco, em zona urbana e no litoral, distante 20km da capital do Estado. É composto por 686.122 habitantes, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,717 e o Índice de Gini de 0,59 (Base de Dados do Estado [BDE], 2016). A rede de educação pública municipal conta com 118 escolas de ensino fundamental e 85 unidades de ensino pré-escolar, 2.228 professores e 48.754 estudantes (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira[INEP], 2015).

Para cálculo do tamanho da amostra, foi utilizado o módulo StatCalc do programa EpiInfo versão 3.5.1. Os parâmetros de cálculo foram: estudo de corte transversal, frequência de TMC de 41,5% em professores do ensino fundamental e médio (Delcor et al., 2004), intervalo de confiança de 95%, poder do estudo de 80% e razão de chances igual a 2.

O resultado foi de amostra mínima composta por 252 professores. Considerando possíveis recusas e perdas ou problemas no preenchimento dos questionários, foi acrescido 40% ao número de tamanho de amostra e desta forma, a amostra calculada final do estudo foi de 353 professores.

Os critérios de seleção foram: ser professor do quadro permanente da secretaria municipal de educação e estar participando das sessões de educação continuada ofertadas pela secretaria de educação. As atividades de educação continuada são oferecidas rotineiramente aos docentes e todos são convidados a participar.

Todos os participantes que consentiram em participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os sujeitos responderam a um questionário autoaplicável contendo questões sociodemográficas, da atividade profissional, das condições do ambiente de trabalho, violência na escola e saúde.

A violência na escola foi analisada com referência aos seis meses anteriores ao estudo nas dimensões de agressão ou ameaça física e verbal e consumo ou venda de drogas e álcool. As questões foram desenvolvidas pelos autores da pesquisa.

Os transtornos mentais comuns foram avaliados utilizando o Self Reporting Questionnaire (SRQ-20) (World Health Organization [WHO], 1994), versão em português. O SRQ-20 foi desenvolvido pela Organização Mundial de Saúde com o objetivo de avaliar os TMC em países em desenvolvimento, sendo comumente utilizado como um instrumento de triagem no Brasil e em outros diversos países. É um instrumento autoaplicável composto por 20 questões. Sobre as características do instrumento, estudos na população brasileira mostram boa consistência interna (α=0,81) (Santos, Araújo e Oliveira, 2009), sensibilidade de 85,0% e especificidade de 80,0% (Mari e Williams, 1986).

No presente estudo, para compor a variável TMC foi atribuído 1 ponto para cada resposta positiva e zero ponto para cada resposta negativa. Após o somatório, foi considerado suspeito de TMC (TMC Sim) os pesquisados com pontuação igual ou maior a 8 e não suspeito de TMC (TMC Não) os pesquisados com pontuação menor ou igual a 7, sem distinção de sexo.

Para a digitação dos dados foi usado o programa EPIINFO® na versão 3.5.2. Para análise dos dados foi utilizado o IBM SPSS Statistics versão 20.0. A descrição das variáveis se deu por meio de análise de frequências e investigou-se a associação da violência com os transtornos mentais comuns, estimando-se os odds ratio (OR) simples e os intervalos de confiança a 95% (IC95%). Por se tratar de um estudo de caráter exploratório, não foram analisados fatores de confundimento ou interação.

 

Resultados

Devido a grande adesão dos pesquisados, a pesquisa coletou informações de 525 sujeitos. Não foram registradas perdas ou recusas.

Dentre os professores pesquisados, a maioria era do sexo feminino (86,1%), tinha idade maior que 36 anos de idade (62,5%), cor da pele auto referida não branca (72,2%) e heterossexuais (94,3%). Houve predomínio de professores especializados e pós-graduados (53,5%). A renda média do domicílio era menor ou igual a dez salários mínimos (68,4%) tendo quatro ou mais dependentes dessa renda (54,3%).

Alguns entrevistados já trabalhavam como professores há vinte anos ou mais (26,5%) e alguns referiram uma carga horária igual ou maior que quarenta horas semanais (86,5%). Sobre a valorização profissional, os professores responderam que se sentiam valorizados pelos colegas de trabalho (93,0%), pela chefia (88%) e pelos alunos (93,9%).

Sobre a saúde geral dos professores, aproximadamente 70% dos pesquisados referiu ter faltado ao trabalho por problema de saúde 5 ou mais vezes nos últimos 12 meses. Apenas 8,8% referiu ser fumante e 13,1% referiu consumir bebida alcoólica regularmente. A frequência de TMC foi igual a 37,1% (Tabela 1).

 

 

Sobre a violência na escola, os entrevistados apontaram como principais acontecimentos a agressão verbal e/ou ameaça contra o professor (42,9%) e a agressão física contra o professor (22,9%), sendo o aluno apontado como o principal perpetrador em 76,8% e 80% dos casos respectivamente. Os professores referiram também ter sofrido agressão ou ameaça com arma de fogo ou arma branca (7,0%), ter presenciado tráfico ou venda de drogas ilícitas (10,1%), presenciado consumo de drogas ilícitas (11,0%) e presenciado consumo de bebida alcoólica (4,4%) dentro da escola. Nas quatro situações, os estudantes eram os principais perpetradores da violência (72,8%, 81,1%, 84.5% e 78,3% respectivamente).

Analisando a associação dos TMC com as situações de violência vivenciadas pelos professores no ambiente escolar, dentre todas as variáveis questionadas apenas o consumo de bebida alcoólica dentro da escola não se mostrou associado ao desfecho pesquisado (Tabela 2).

 

 

Discussão

Este estudo analisou a associação entre transtornos mentais comuns (TMC) e a violência na escola. Descreve a prevalência dos TMC e das formas de violência numa realidade bastante frequente, não só da capital pernambucana, mas do Brasil: a do elevado registro de atos violentos e ameaças contra professores no ambiente escolar. O estudo assinala a importância de se conhecer como as situações no âmbito das instituições de ensino influenciam na saúde física e mental dos docentes, comprometendo a qualidade de vida daqueles que se comprometeram com a sociedade a tornar o mundo melhor através da educação.

As características gerais da população estudada como sexo, idade e escolaridade são semelhantes às encontradas em outros estudos realizados no país com professores (Souza et al., 2011; Ferreira et al., 2015).

A prevalência de casos suspeitos de TMC neste estudo foi de 37,1%, valor intermediário entre os achados de Silva e Silva (2013) e Oliveira (2013), que foi de 17,8% e 54,7%, respectivamente, em estudos com professores. Estes valores são maiores que os encontrados para a população geral pelo estudo de Coêlho et al. (2009) de 30,2% e para a população de trabalhadores urbanos pelo estudo de Farias e Araújo (2011) de 25,2%. Tais números sugerem que a docência, em diferentes cenários e áreas do Brasil, afeta a saúde mental do professor.

Sobre as situações de violência vivenciadas na escola, neste estudo a agressão verbal ou ameaça e a agressão física foram apontadas como as formas mais frequentes, tendo o estudante como principal perpetrador. Este resultado se assemelha ao encontrado por Tiesman, Konda, Hendricks, Mercer & Amandus (2013) no qual 60,4% dos professores relataram ter sofrido agressão verbal e em 73% dos casos partindo dos estudantes. Kauppi & Pörhöla (2012) avaliando a violência contra o professor a partir do bullying e da vitimização, afirmam que alguns professores atribuem a violência à falta de valorização profissional.

Costa, Barbosa e Carraro (2014) destacam que o sentimento de insegurança e fragilidade emocional que os professores enfrentam em situações de violência podem levar ao desgaste profissional, a desmotivação para o trabalho e ao adoecimento mental o que, por sua vez, poderia repercutir no absenteísmo.

O estudo mostra que a agressão física (OR=3,28 IC95%=2,15-5,00) e a agressão verbal (OR=2,87 IC95%=1,99-4,14) contra o professor, bem como a agressão ou ameaça com arma branca ou arma de fogo (OR=4,46 IC95%=2,15-9,25), o tráfico (OR=3,15 IC95% 1,75-5,67) e o consumo de drogas na escola (OR=2,48 IC95%=1,42-4,32) estão associados aos TMC. Sobre isso, Türküm (2011) discute que apesar de existirem normas legais para proteger os indivíduos dessas situações, muitas vezes esses não pedem ajuda e, por não obter o apoio necessário e o atendimento especializado de que necessitam para tratar o trauma causado por essa violência, acabam desenvolvendo tal tipo de transtorno.

Este estudo, por uma limitação do desenho transversal, não pode confirmar a sequência temporal dos eventos. Para aumentar a segurança dos pesquisados sobre o anonimato das informações, não foi questionado o nome das escolas nas quais os mesmos lecionavam e, por este motivo, não foi possível mapear a violência na rede pública de ensino do Município. 

 

Considerações Finais

Acreditando que a escola seja um ambiente de desenvolvimento e crescimento, não somente para o aluno, mas também para o professor, é preciso uma maior compreensão sobre o fenômeno crescente da violência na escola e de como ele afeta a vida e a saúde destes trabalhadores e de todos os envolvidos. Por ser a violência um problema complexo e multifatorial, ao mesmo tempo em que se faz necessário investir na promoção da saúde mental e na capacitação do professor para o enfrentamento e prevenção da violência por meio de medidas de segurança, é preciso intervir no contexto social no qual a escola está inserida. Para tanto, é preciso dar visibilidade ao problema aumentando o debate científico e da sociedade.

 

Implicações para a Prática Clínica

Devido aos Transtornos Mentais Comuns serem a morbidade psiquiátrica mais prevalente na sociedade, faz-se necessário a realização de estudos que investiguem a prevalência dos TMC, seus fatores associados e sua influência na saúde física e mental dos trabalhadores de modo a estimar o impacto destes diante da prática clínica. Tais investigações servirão de subsídio teórico e empírico no planejamento de ações da prática clínica, seja no âmbito da prevenção e/ou da promoção da saúde mental dos trabalhadores e/ou na reabilitação e reinserção social/profissional daqueles que necessitarem de tratamento psíquico.

 

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*Este artigo é resultado de Dissertação de Mestrado intitulada "A violência na escola e os transtornos mentais comuns (TMC) em professores de escolas municipais de Jaboatão dos Guararapes – Pernambuco", defendida pela primeira autora no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Federal de Pernambuco, sob orientação da terceira autora, em março de 2014. As autoras declaram que contaram com recursos financeiros do Edital Universal - CNPq para a elaboração deste trabalho.

 

Recebido a 19 de junho de 2017

Aceite para publicação a 8 de novembro de 2017

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