SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.14 issue2-3Relação entre desempenho nos 50, 100 e 200m de nado crol e variáveis de força fora de água em nadadores do escalão infantisA influência de um ciclo de treino da força em curtas distâncias de nado author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Motricidade

Print version ISSN 1646-107X

Motri. vol.14 no.2-3 Ribeira de Pena Oct. 2018

 

ARTIGOS

Impacto do treino de força no tempo de partida em jovens nadadores

Tomás Capucho1, Paulo N. Vieira1, Ricardo Antunes1, Nuno Santos2, Joana Reis1

1 Universidade Europeia, Laureate International Universities;

2 GESLOURES, Loures, Portugal


 

Introdução
O tempo de partida parece estar associado com a força e potência dos membros inferiores dos nadadores(West et al., 2011). O objectivo deste estudo foi estudar o efeito de oito semanas de treino de força com exercícios gerais calisténicos na força inferior e no tempo de partida em nadadores jovens.

Métodos
Doze nadadores jovens (seis do sexo feminino, 12,5 ± 0.9 anos; 158,7±7,3cms; 48,3 ± 4,9 kg) foram divididos aleatoriamente em 2 grupos: Treino de Força (TF) e Controlo (C). Durante oito semanas, ambos os grupos realizaram o mesmo treino de água (cinco sessões semanais). Adicionalmente, o grupo TF realizou 2 sessões semanais de treino de força em seco, constituído por exercícios gerais calisténicos com periodização linear. Antes e após o processo de treino, os nadadores realizaram avaliações de força inferior através do Squat-Jump (SJ) e Countermovement Jump (CMJ) (Chronojump Bosco systems, Barcelona, Espanha) e foram registados os tempos de partida aos 5 e 15 metros. Foi aplicado o teste Mann-Whitney para comparar o impacto do treino nos dois grupos. Assumiu-se valor de significância p≤0.05.

Resultados
O grupo TF apresentou um aumento superior no valor de Potência relativa no SJ. Nas variáveis obtidas no CMJ e tempo de partida (T5 e T15), não existiram diferenças significativas entre grupos.

 

 

Discussão
Apesar dos nadadores que realizaram treino de força em seco terem apresentado ganhos superiores na força concêntrica de membros inferiores, esta melhoria não se refletiu na performance do tempo de partida. Este facto pode estar associado à pouca estimulação da força reactiva no processo de treino, que pode estar associada à ausência de diferenças entre os dois grupos na potência relativa do CMJ. Em nadadores jovens, para além do impulso no bloco de partida, outros fatores técnicos poderão ser determinantes no desempenho da partida.

 

REFERÊNCIAS

West, D. J., Owen, N. J., Cunningham, D. J., Cook, C. J., & Kilduff, L. P. (2011). Strength and power predictors of swimming starts in international sprint swimmers. Journal of strength & Conditioning Research, 25(4), 950-5.         [ Links ]

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License