SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.19 issue2The prejudice phenomenon in serodiscordant relationships for HIV/AIDSArterial hypertension and health care: conceptions of men and woman author indexsubject indexarticles search
Home Pagealphabetic serial listing  

Services on Demand

Journal

Article

Indicators

Related links

  • Have no similar articlesSimilars in SciELO

Share


Psicologia, Saúde & Doenças

Print version ISSN 1645-0086

Psic., Saúde & Doenças vol.19 no.2 Lisboa Aug. 2018

https://doi.org/10.15309/18psd190220 

Atitudes e conhecimento sobre AIDS e seus significados: revisão integrativa

Attitudes and knowledge about AIDS and its meanings: integrative review

Lucas Feitosa1, Aline Beatriz Silva1, Sara de Melo Araújo1, Clarissa Pinho1, Maria Sandra Andrade1

1Universidade de Pernambuco. Recife-PE, Brasil. Rua Arnóbio Marques, 310, Santo Amaro, Recife, PE, Brasil. CEP 50100-130, sandra.andrade@upe.br


 

RESUMO:

O objetivo deste estudo é analisar a influência das atitudes e do conhecimento na construção social da aids e seus significados. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE/PubMed, compreendendo o período de 2010 a 2014. Foram selecionados e analisados 24 artigos que apontaram para a existência do estigma social relacionado às pessoas vivendo com HIV/aids, fato que dificulta a prevenção da epidemia e a atenção à saúde. Compreender e lidar com o estigma em relação às PVHA é parte essencial na resposta à epidemia e à promoção da saúde, dignidade e prevenção positiva. Assim como aprofundar estudos com profissionais de saúde para identificar possíveis aspectos que interferem na qualidade da comunicação e no cuidado para possibilitar intervenções mais efetivas na promoção da saúde e na resposta à epidemia do HIV.

Palavras-chave: síndrome da imunodeficiência adquirida, HIV, atitudes, conhecimento, estigma social


 

ABSTRACT:

The objective of this study is to analyze the influence of attitudes and knowledge in the social construction of AIDS and their meanings. It is an integrative review, performed in BDENF databases, LILACS and MEDLINE / PubMed, the period from 2010 to 2014. 26 articles were selected and analyzed and then pointed out to the existence of the social stigma attached to people living with HIV / Aids, a fact that complicates the prevention of the epidemic and health care. Understand and deal with the stigma in relation to PLWHA is an essential part of the response to the epidemic and promotion of health, dignity and positive prevention. As well as with health professional studies to identify possible aspects which affect the quality of communication and care to enable more effective interventions in health promotion and in response to the HIV epidemic.

Keywords: acquired immunodeficiency syndrome, HIV, attitudes, knowledge, social stigma


 

A persistência da epidemia do HIV depende, entre outros determinantes, do comportamento humano individual e coletivo. Reconhecer o problema relacionado às atitudes negativas e às lacunas no conhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento de práticas com foco no controle, na prevenção e na erradicação da transmissão do HIV. Neste sentido, analisar as atitudes e conhecimentos sobre o HIV e aids contribui fortemente para o combate ao estigma, a discriminação e o controle da doença (WHO, 2014).

Muitos avanços já foram registrados no enfrentamento da epidemia do HIV. No entanto, a ocorrência de novos casos ainda continua sendo um grande desafio para a estabilização da epidemia. Outros desafios também se mostram presentes, como a mudança de atitude em relação à consistência no uso do preservativo e lacunas no conhecimento sobre o tema que podem contribuir para situações de maior risco de exposição e manifestações de preconceitos (WHO, 2014; Chaves, et al., 2014).

Muitos dos aspectos relacionados às atitudes negativas podem ser analisados no contexto da história da aids que ainda se refletem em sua conjuntura atual. Esses pontos de vista foram construídos por observações comportamentais, simbólicas e psicossociais, revelando uma trajetória complexa que se caracterizada por suas relações com a questão do estigma e da discriminação (Francisco, et al., 2013). É importante salientar que mesmo com o avanço do tratamento e inúmeras pesquisas sobre o tema, as informações sobre a doença, sua transmissão e as maneiras de prevenção ainda não foram suficientes para diminuir o estigma que a aids carrega (WHO, 2014).

Atitudes negativas relacionadas com o HIV têm sido reconhecidas como um impedimento para controle e erradicação do HIV/Aids desde o inicio da epidemia (WHO, 2015). A falta de conhecimento e conceitos equivocados sobre o assunto, leva ao preconceito e discriminação que atinge principalmente as pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA). A utilização de evidências científicas sobre o tema e o respeito aos direitos humanos têm impacto na adoção de medidas de prevenção, essencial para o controle da epidemia (Gomes, Silva & Oliveira, 2011).

Nesse contexto, pesquisas sobre conhecimento e atitude têm sido amplamente utilizadas na prevenção, por permitir conhecer as crenças, valores, estilo de vida e comportamentos dos diversos grupos sociais (WHO, 2014). Dessa maneira, identificação de atitudes e comportamentos direciona a elaboração de estratégias efetivas de controle e prevenção da transmissão do HIV, em especial nas populações sob maior risco de exposição (Chinazzo, Câmara & Frantz, 2014). Diante destes aspectos, surge, ainda com caráter bibliográfico, a seguinte questão norteadora: O que tem sido produzido na literatura nacional e internacional acerca da influência das atitudes e comportamentos na construção social da aids e seus significados?

MÉTODO

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica. O método de revisão de literatura tem a finalidade de reunir e sintetizar resultados de pesquisas sobre um delimitado tema ou questão, de maneira sistemática e ordenada, contribuindo para o aprofundamento do conhecimento do tema investigado (Mendes, Silveira & Galvão, 2008).

Na operacionalização dessa revisão, foram empregadas as seguintes etapas: (1) a construção da questão de pesquisa aliada a seleção das palavras-chave; (2) estabelecimento dos critérios para inclusão e exclusão de estudos e definição das bases de dados (3) seleção da amostra através da busca na base de dados; (4) realização da sumarização das informações extraídas dos estudos selecionados; (5) avaliação dos estudos incluídos na revisão integrativa e interpretação dos resultados e; (6) a apresentação da revisão/síntese do conhecimento (Mendes, Silveira & Galvão, 2008).

Para seleção dos artigos utilizou-se as bases de dados: BDENF (Base de dados de Enfermagem); LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e PubMed (Publish Medline).

Os critérios de inclusão dos artigos foram: constituir-se como artigo de pesquisa completo; disponíveis na íntegra, publicados entre os anos de 2010 e 2014; estar publicado nos idiomas português, inglês ou espanhol; abordar em seu contexto a análise das atitudes, comportamentos e práticas relacionadas ao HIV, contendo ou não correlação com a construção histórica e social da Aids. Os estudos que não se enquadravam nas características citadas foram excluídos desta revisão.

O intervalo definido para seleção das publicações se justifica pela amplitude de temas ao longo da história da aids e sua relevância no contexto prospectivo de investigação das atitudes. A busca foi realizada pelo acesso online nos meses de janeiro e fevereiro de 2015.

As buscas foram realizadas mediante utilização dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) associados em duas etapas: Etapa 01: associação entre “Aids” e “Atitudes” e Etapa 02: associação entre “Aids” e “Conhecimento”. Foram identificados através da pesquisa nas bases de dados um total de 328 trabalhos. Foi selecionado após avaliação de título e resumos um total de 93 trabalhos. Após a leitura seletiva, analítica e interpretativa dos trabalhos, considerando os critérios de inclusão, foram selecionados 24 artigos.

RESULTADOS

Depois de selecionados os artigos foram submetidos à leitura analítica e interpretativa, baseada nos critérios de inclusão. A amostra final de 24 artigos foi analisada à medida que se buscou a relação entre influência das atitudes, comportamentos e práticas na construção social da Aids e seus significados (objetivo central da revisão) e estão apresentados sinteticamente nos quadros a seguir (Quadro 1 e Quadro 2).

 

 

 

O quadro 3 sintetiza os aspectos mais importantes dos principais resultados e conclusões dos estudos selecionados.

 

 

Com relação ao quadro 4, através da análise dos artigos selecionadas por distribuição geográfica, permitiu evidenciar, que sete estudos foram realizados no Brasil (11,12,15,18,19,22,23), quatro nos Estados Unidos (3,9,10,17) três na Colômbia (1,20,21) e um na Namíbia (4), Kênia (5), Etiópia (16), Venezuela (2), Índia (6), Cuba (7), Jamaica (8), Polônia (14), China (13), Malawi (24) respectivamente.

No que se diz respeito à metodologia utilizada observou-se que onze estudos foram quantitativos (1,4,8,10,13,14,18,19,20,21 e 22), onze foram qualitativos (2,3,5,6,9,11,12,15,17,23 e 24) e dois estudos utilizou a abordagem qualitativa/quantitativa (7 e 16).

Considerando os objetivos propostos pelos pesquisadores, percebe-se a busca pelo conhecimento para questões que permeiam o cotidiano de PVHA destacando os significados, vivências e percepções dos mesmos, da população em geral e dos profissionais de saúde. Observa-se que os estudos abordam fortemente as questões relacionadas ao estigma social e como a existência do estigma afetam a promoção da saúde e a resposta contra a epidemia do HIV.

Os resultados dos estudos mostram convergentes com relação à existência do estigma social em relação às PVHA, fato que afeta negativamente suas vidas.   O estigma é internalizado na forma de culpa e vergonha o que dificulta a prevenção da transmissão do HIV e a atenção à saúde. A compreensão da existência do estigma, pelas PVHA, pelos profissionais de saúde e pela população em geral aliadas as estratégias que podem ser utilizadas para lidar com a situação seja no cuidado, no apoio, na convivência social e na atenção à saúde constitui-se fator determinante na luta contra o estigma social, o preconceito e a descriminação são aspectos centrais nas discussões dos artigos selecionados.

Observa-se também fragilidades no conhecimento sobre as questões que permeiam o estigma e a descriminação com alguns estudos apontando possíveis intervenções com vistas a minimizar o problema. Percebe-se também importantes lacunas no conhecimento sobre a infecção pelo HIV e a dificuldades na utilização efetiva de preservativos por grávidas que vivem com HIV, puérperas, adolescentes e presidiárias.

Considerando a síntese dos resultados dos estudos foram definidas duas categorias temáticas de análise: significados de experiências vivenciados ou percebidas de estigmas e percepção de risco; e construção social de atitudes e práticas no contexto da prevenção e da redução do estigma.

Significados de experiências vivenciados ou percebidas de estigmas e percepção de risco: As PVHA percebem que essa condição estigmatiza e muda a sua vida. Neste sentido, organizam seus pensamentos, valores e atitudes na condição de portador do HIV, influenciado pelo medo da morte e da rejeição, preferem o silêncio e o sigilo da sua condição sorológica por medo do estigma, do julgamento, da descriminação e do preconceito. O desejo de sigilo também é relato por pessoas não portadoras do HIV.

No contexto da realidade implícita pela doença, as PVHA mobilizam suas forças seja pela sua capacidade de resiliência ou pela intervenção de terceiros o que desperta nessas pessoas a sua capacidade autopoiética (Ekstrand, et al., 2012). Em relação à família alguns se consideram aceitos, outros rejeitados e alguns ocultam a situação. Utilizam, ainda, estratégias de enfrentamento individual no apoio nas suas relações interpessoais, familiares e redes de apoio social.

Com relação os profissionais de saúde as PVHA consideram que recebem um cuidado desumano, se percebem estigmatizados, pouco acolhidos e confortáveis na prestação dos cuidados recebidos. Verifica-se uma dicotomia entre a percepção dos profissionais de saúde que se percebem comprometidos e mais sensibilizados em atender PVHA. Observa-se também, nos estudos, a preocupação institucional na busca por estratégias para melhorar a gestão do cuidado e o combate ao preconceito.

Por parte da população em geral observa-se o estigma simbólico e sentimentos negativos em relação à PVHA além da tendência de considerar essas pessoas culpadas de sua condição sorológica. No entanto, pessoas que participam de grupos comunitários percebem menor estigma revelado em comparação com os que não participam de redes de apoio social.

Construção social de atitudes e práticas no contexto da prevenção e da redução do estigma: apesar dos estudos demonstrarem a percepção do risco, percebe-se uma grande fragilidade na prática de medidas de prevenção da transmissão do HIV, em especial, no uso do preservativo. Em estudo com grávidas vivendo com HIV verifica-se que uma parcela significativa das gestantes tem intenção de fazer planejamento familiar, no entanto, uma pequena parcela (8%) indica o preservativo como método preferido de planejamento familiar e para 59% a gravidez não foi intencional, o uso inconsistente de preservativos também foi verificado como mulheres em situação de privação de liberdade, adolescentes e puérperas.

Observa-se também equívocos no conhecimento sobre transmissão do HIV e que essas lacunas de conhecimentos se refletem na promulgação do estigma, em maior risco de exposição ao HIV e na qualidade do atendimento as PVHA. Os estudos apontam algumas possibilidades de intervenções comunitárias, redes de apoio social, intervenção familiar baseada na realidade local das famílias como modelos eficazes na redução de práticas de risco para o HIV e na promoção da saúde. Neste mesmo sentido a proposta de modelo de intervenção denominado “popular opinion leader” pode ser uma abordagem eficaz no combate ao estigma associado ao HIV e a redução da descriminação em contextos de unidades de cuidados à saúde.

DISCUSSÃO

Os estudos analisados apontaram alguns dos principais fatores que criam, aumentam e perpetuam o risco de infecção pelo HIV, destacando o estigma social, atitudes negativas e lacunas no conhecimento sobre o tema. Conhecer esses fatores e utilizar intervenções adequadas é determinante na resposta à epidemia, na garantia de atenção à saúde e no controle de novos casos. No entanto, trata-se de uma situação complexa, considerando que estes fatores estão arraigados no tecido social e institucional de uma sociedade (Villarinha, et al., 2013).

O estigma pode ser descrito como um processo dinâmico de desvalorização que deprecia significativamente um indivíduo na opinião de outros. Dentro de determinadas culturas ou contextos, certos atributos são definidos por outros como sendo vergonhosos ou impróprios. Quando o estigma é colocado em prática, o resultado é a discriminação, seja na forma de ações ou omissões (Ogden, Inyblade, 2005).

Estigma em relação aids é um importante problema de saúde pública e afeta de forma negativa a saúde de PVHA e dificulta os esforços de prevenção e combate a epidemia do HIV (Herek, Chopp & Strohl, 2007). O estigma pode ser promulgado, e assim sentido pelas pessoas, ou internalizado a partir da história social da aids, em todas as suas manifestações constitui-se em uma barreira para a utilização de serviços de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento (Herek, Capitanio & Widaman, 2002).

A análise da síntese dos estudos dessa revisão aponta que compreender e lidar com o estigma em relação PVHA é uma parte essencial na resposta contra a epidemia e na melhoria da assistência à saúde dessa população. Assim com aprofundar os estudos com profissionais de saúde para identificar o nível de estigma e preconceito podem melhorar a qualidade da comunicação, do cuidado e tornar as medidas de intervenção desenvolvidas por profissionais de saúde mais efetivas, inclusive as relacionadas à adesão ao tratamento.

Além da assistência à saúde os profissionais de saúde exercem uma ação importante na promoção de mudanças no conhecimento, atitudes e práticas relacionadas à construção social da realidade e consequente controle da epidemia (Camillo, Maiorino & Chaves, 2013).  Neste sentido, a ações positivas dos profissionais de saúde podem reduzir o estigma e constituir uma base sólida para tornar as relações de cuidado mais produtivas ​​e efetivas (Magnus et al. 2013; Feyissa, et al., 2012).

As atitudes e comportamentos relacionados a determinados temas são mutáveis e dinâmicas. Possuem vínculo social, e transformam-se em resposta à história e à experiência de vida, além de sofrerem fortes influencias de tempo e espaço (Da Rocha & Samudio, 2014).

Na construção social e histórica da epidemia do HIV observam-se mudanças que tentam minimizar o preconceito como, por exemplo, inicialmente utilizava-se o termo “grupos de risco” (Villarinho, et al., 2013). Esse termo entrou em desuso por resultar na estigmatização de grupos, tais como os homossexuais, bissexuais e profissionais do sexo. O termo foi substituído por comportamentos de risco, que, por sua vez, induzia à culpabilização e responsabilização da população pelos insucessos diante da prevenção do HIV. Assim, essas abordagens mostraram-se ineficientes e desfavoráveis ao enfrentamento da epidemia, por não considerarem a influência dos determinantes sociais, culturais e contextuais (Sousa, et al., 2013).

Os conceitos e imagens pré-concebidas fazem parte da matriz cultural e social que constrói diferenças e contribuem para o preconceito (Garcia & Koyama, 2008). Estas características, traduzidas pelo estigma e discriminação reduzem, e dificultam a procura pela realização do teste, devido ao receio do resultado, bem como a busca de tratamento adequado nos serviços de saúde após a condição sorológica positiva revelada, se constituindo como fatores determinantes nas medidas de prevenção e controle da doença (Borges, et al., 2014).

Outro fator que contribui significativamente no risco de infecção pelo HIV trata-se das lacunas no conhecimento e orientação adequada sobre medidas de prevenção. Estes, vinculados ou não a outros fatores, constituem fortes barreiras para a redução de casos novos, controle e erradicação da doença (Hankinsi, Zalduondo, 2010).

A existência do estigma social é uma realidade que afeta a vida das PVHA, o que dificulta a atenção à saúde e a prevenção da epidemia do HIV. Combater o estigma social às PVHA e ofertar uma assistência mais digna, livre de preconceitos e discriminação é parte essencial na resposta à epidemia e na promoção a saúde. Neste contexto, se faz necessário aprofundar estudos com profissionais de saúde para identificar possíveis aspectos que interferem na qualidade da comunicação e no cuidado, possibilitando intervenções mais efetivas na promoção da saúde e prevenção do HIV.

 

REFERÊNCIAS

Akelo, V., Girde, S., Borkowf, C. B., Angira, F., Achola, K., Lando, R., Lee Lecher, S. (2013). Attitudes toward Family Planning among HIV-Positive Pregnant Women Enrolled in a Prevention of Mother-To-Child Transmission Study in Kisumu, Kenya. Thorne C, ed. PLoS One, 8, e66593. doi: 10.1371/journal.pone.0066593.

Brasil, R. F.G., Moreira, M. M. C., Teles, L. M. R., Damasceno, A. K. C. & Moura, E. R. F.(2014). Grau de conhecimento, atitudes e práticas de puérperas sobre a infecção por HIV e sua prevenção. Acta Paulista de Enfermagem,  27,133-137. doi: 10.1590/1982-0194201400024.         [ Links ]

Borges, M. J. L, Sampaio, A. S. & Gurgel, I. G. D. (2012). Trabalho em equipe e interdisciplinaridade: desafios para a efetivação da integralidade na assistência ambulatorial às pessoas vivendo com HIV/Aids em Pernambuco. Ciência & Saúde Coletiva, 17, 147-56. Recuperado de: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n1/a17v17n1        [ Links ]

Camillo, S. O., Maiorino, F. T. & Chaves, L. C. (2013). O ensino de enfermagem sobre HIV/AIDS sob a ótica da cidadania. Revista Gaúcha de Enfermagem, 34, 117-123. Recuperado de: http://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/38805/27271.         [ Links ]

Chaves, A. C. P., Bezerra E. O., Pereira M. L. D., & Wolfgang W. (2014). Knowledgeand and attitudes of a public school's adolescents on sexual transmission of HIV. Revista Brasileira de Enfermagem, 67, 48-53. doi: 10.5935/0034-7167.20140006        [ Links ]

Chinazzo, I. R., Câmara, S. G. & Frantz, D. G. (2014). Sexual risk behavior in youngesters: cognitive and emotional aspects. Psico-USF, 19, 1-12. doi: 10.1590/S1413-82712014000100002.         [ Links ]

Conroy, A., Yeatman, S. & Dovel, K. (2013).The social construction of AIDS during a time of evolving access to antiretroviral therapy in rural Malawi .Culture Health & Sexuality Journal, 15, 924-37. doi: 10.1080/13691058.2013.791057.         [ Links ]

Da Rocha, M. D. H. A, Samudio, M. (2014). Resgatando a História Social da Aids no Mundo: Reflexão sobre o caminho da Vulnerabilidade. Revista Científica Censupeg, 2, 209-18. Recuperado de: http://revistacientifica.censupeg.com.br/ojs/index.php/RevistaCientificaCENSUPEG/article/view/128/50 .         [ Links ]

Ekstrand, M. L., Bharat, S., Ramakrishna, J. & Heylen, E. (2012). Blame, Symbolic Stigma and HIV Misconceptions are Associated with Support for Coercive Measures in Urban India. AIDS and Behavior, 16, 700-710. doi:10.1007/s10461-011-9888-z.         [ Links ]

Escalona, L. C. & Gutiérrez, J. L. (2012). Actitud y relaciones interpersonales de los adolescentes infectados por el virus de inmunodeficiencia humana. Boletin Venezolano de Infectología, 23, 20-25. Recuperado de: http://www.svinfectologia.org/images/stories/03.%20casanova%2020-25.pdf .         [ Links ]

Feyissa, G. T, Abebe, L., Girma, E. & Woldie, M. (2012). Stigma and discrimination against people living with HIV by healthcare providers, Southwest Ethiopia. BMC Public Health, 12, 522. doi:10.1186/1471-2458-12-522.         [ Links ]

Franciso, M. T. R., Spindola T., Rose, E. C. M., Costa, C. M. A., Fonte, V. R. F., Pinheiro, C. D. P., ... Amorim, C. M. (2013). Living With the Hiv/Aids Carrier: Opinion of Carnival Participantes. Journal of Research Fundamental Care On Line, 5, 510-518. doi: 10.9789/2175-5361.2013v5n4p510        [ Links ]

Galletly, C. L., Glasman, L. R., Pinkerton, S. D., & DiFranceisco, W. (2012). New Jersey's HIV Exposure Law and the HIV-Related Attitudes, Beliefs, and Sexual and Seropositive Status Disclosure Behaviors of Persons Living With HIV. American Journal of Public Health, 102, 11, 2135-2140. doi: 10.2105/AJPH.2012.300664        [ Links ]

Garcia, S. & Koyama, M. A. H. (2008). Estigma, discriminação e HIV/Aids no contexto brasileiro, 1998 e 2005. Revista de Saúde Pública, 42, 72-83. doi: 10.1590/S0034-89102008000800010.         [ Links ]

Garvie, P. A., He, J., Wang, J., D'Angelo, L. J. & Lyon, M. E. (2013). An Exploratory Survey of End-of-Life Attitudes, Beliefs and Experiences of Adolescents with HIV/AIDS and Their Families. Journal of pain and symptom management, 44, 373-385.e29. doi: 10.1016/j.jpainsymman.2011.09.022.         [ Links ]

Gomes, A. M. T. , Silva, E. M. P. & Oliveira, D. C. (2011). Representações sociais da Aids para pessoas que vivem com HIV e suas interfaces cotidianas. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 19,485-492. doi: 10.1590/S0104-11692011000300006.         [ Links ]

Gómez-Bustamante, E. & Cogollo-Milanés, Z. (2011). Conocimiento sobre VIH-SIDA en estudiantes de secundaria de Cartagena, Colombia. Revista de Salud Pública, 13, 778-784. doi: 10.1590/S0124-00642011000500006.         [ Links ]

González-Galbán, H., Iglesias-Linares, M., Mena-Martínez, M. & Bojórquez-Chapela, I. R.. (2013). Diseño y aplicación en Cuba de un constructo para identificar dimensiones sociales de la discriminación por VIH/sida. Salud Pública de México, 55, 399-407. Recuperado de: http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0036-36342013000500006&lng=es&tlng=es .         [ Links ]

Hankins, C. A. & Zalduondo, B. O. (2010). Combination prevention: a deeper understanding of effective HIV prevention. Official Journal of the International AIDS Society, 24, 70-80.         [ Links ]

Herek, G. M., Capitanio, J. P. & Widaman, K. F. (2002). HIV-related stigma and knowledge in the United States: Prevalence and trends, 1991-1999. American Journal of Public Health, 92, 371-377.         [ Links ]

Herek, G. M., Chopp, R. & Strohl, D. (2007). Sexual stigma: Putting sexual minority health issues in context. In: Meyer I, Northridge M, editors. The health of sexual minorities. New York: Springer, 171-208.         [ Links ]

Hutchinson, M. K., Kahwa, E., Waldron, N., Brown, C. H., Hamilton, P. I., Hewitt, H. H., Aiken, J., … Jemmott, L. S. (2012). Jamaican Mothers' Influences of Adolescent Girls' Sexual Beliefs and Behaviors. Journal of Nursing Scholarship, 44, 27-35. doi:10.1111/j.1547-5069.2011.01431.x.         [ Links ]

Kurpas, D., Mroczek, B., Sochocka, L. & Church, J. (2013). School age children with HIV/AIDS: possible discrimination and attitudes against. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 47, 1305-1310. doi: 10.1590/S0080-623420130000600008.         [ Links ]

Li, L., Guan, J., Liang, Li-Jung., Lin, C. & Wu, Z. (2013). Popular opinion leader intervention for HIV stigma reduction in health care settings. AIDS Education and Prevention, 25, 327-335. doi: 10.1521/aeap.2013.25.4.327        [ Links ]

Magnus, M., Herwehe, J., Murtaza-Rossini, M., Reine, P., Cuffie, D., Gruber, D., & Kaiser M. (2013). Linking and Retaining HIV Patients in Care: The Importance of Provider Attitudes and Behaviors. AIDS Patient Care and STDs, 27, 297-303. doi:10.1089/apc.2012.0423.         [ Links ]

Maksud, I. (2012). Silêncios e segredos: aspectos (não falados) da conjugalidade face à sorodiscordância para o HIV/AIDS. Caderno de Saúde Pública, 28, 1196-1204. doi:10.1186/1471-2458-12-522.         [ Links ]

Mendes, K. D. S., Silveira, R. C. C. P. & Galvão, C. M. (2008). Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto - Enfermagem, 17, 758-64. doi: 10.1590/S0104-07072008000400018.         [ Links ]

Motta, M. G. C., Rubim, P. E. N., Cardoso, P. C., Fernandes, C. D., Cammarano, R. A., Prates, G. A., ... Krue, A. G. (2013). O silêncio no cotidiano do adolescente com HIV/AIDS. Revista Brasileira de Enfermagem, 66, 345-350. doi: 10.1590/S0034-71672013000300007.         [ Links ]

Nicolau, A. I. O., Ribeiro, S. G., Lessa, P. R. A., Monte, A. S., Bernardo, E. B. R. & Pinheiro, A. K. B. (2012). Conhecimento, atitude e prática do uso de preservativos por presidiárias: prevenção das DST/HIV no cenário prisional. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 46, 711-719. doi: 10.1590/S0080-62342012000300025.         [ Links ]

Ogden, J. & Nyblade, L. C. (2005). Common at its core: HIV-related stigma across contexts. Washington DC: International Center for Research on Women, 3, 1-15. Recuperado de: http://www.icrw.org/sites/default/files/publications/Common-at-its-Core-HIV-Related-Stigma-Across-Contexts.pdf.         [ Links ]

Oliveira, D. C., Oliveira, E. G., Gomes, A. M. T., Teotônio, M. C. & Wolter, R. M. C. P. (2011). O significado do hiv/aids no processo de envelhecimento. Revista Enfermagem UERJ, 19, 353-358. Recuperado de: http://www.facenf.uerj.br/v19n3/v19n3a02.pdf .         [ Links ]

Porto, T. S. A. R. , Silva, C. M. & Vargens, O. M. C. (2014). Cuidando de mulheres com HIV/AIDS: uma análise interacionista na perspectiva de mulheres profissionais de saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem,  35, 40-6. doi:10.1590/1983-1447.2014.02.41253.         [ Links ]

Ramirez-Valles, J., Molina, Y. & Dirkes, J. (2013). Stigma towards PLWHA: the role of internalized homosexual stigma in Latino gay/bisexual male and transgender communities. AIDS Education and Prevention, 25, 179-189. doi: 10.1521/aeap.2013.25.3.179.         [ Links ]

Smith, R. A. & Baker, M. (2012). At the Edge? HIV Stigma and Centrality in a Community's Social Network in Namibia. AIDS and Behavior, 16, 525-534. doi:10.1007/s10461-012-0154-9.         [ Links ]

Sousa, P. K. R. , Torres, D. V. M., Miranda, K. C. L. & Franco AC. (2013). Vulnerabilidades presentes no percurso vivenciado pelos pacientes com HIV/AIDS em falha terapêutica. Revista. Brasileira de Enfermagem, 66, 202-7. doi.org/10.1590/S0034-71672013000200008.         [ Links ]

Uribe, A. F. & Orcasita, L. T. (2011). Evaluación de conocimientos, actitudes, susceptibilidad y autoeficacia frente al VIH/sida en profesionales de la salud. Avances en Enfermería, 29, 271-284. Recuperado de: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0121-45002011000200007&lng=en .         [ Links ]

Velásquez, B. L. A., Pérez-Then,E., Marín,H. F. M., Gómez,E. M. P. & Shor-Posner,G. (2011). Actitud de los estudiantes en tres facultades de odontología en Santiago de Cali, Colombia, frente a pacientes con VIH. Acta bioethica, 17, 265-271. doi: 10.4067/S1726-569X2011000200013.         [ Links ]

Villarinho, M. V., Padilha, M. I., Berardinelli, L. M. M., Borenstein, M. S., Meirelles, B. H. S. & Andrade, S. R. (2013). Políticas públicas de saúde face à epidemia da AIDS e a assistência às pessoas com a doença. Revista. Brasileira de. Enfermeira, 66, 271-77. doi: 10.1590/S0034-71672013000200018.         [ Links ]

World Health Organization (2014). Global AIDS response progress reporting 2014: construction of core indicators for monitoring the 2011 United Nations Political Declaration on HIV and AIDS. WHO: Geneva. Recuperado de: http://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/GARPR_2014_guidelines_en_0.pdf .         [ Links ]

World Health Organization (2015). United States President's Emergency Plan for Aids Relief and UNAIDS. A guide to monitoring and evaluation for collaborative TB/HIV activities. WHO: Geneva. Recuperado de: http://www.unaids.org/sites/default/files/media_asset/2015_guide_monitoring_evaluation_collaborative_TB-HIV_activities_en.pdf.         [ Links ]

 

Recebido em 04 de Julho de 2016/ Aceite em 04 de Junho de 2018

Creative Commons License All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License