SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.23 número3As representações dos técnicos de saúde de uma Maternidade face à substituição gestacional e às hospedeiras gestacionais ("Barrigas de Aluguer") índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231

Aná. Psicológica v.23 n.3 Lisboa jul. 2005

 

Dimensões socio-cognitivas na adesão das mulheres à contracepção

 

 

EMÍLIA COSTA (*)

ISABEL PEREIRA LEAL (*)

 

 

RESUMO

As autoras propõem um modelo compreensivo da adesão à contracepção considerando cinco dimensões sócio-cognitivas: a percepção de auto-eficácia, o locus de controlo para a saúde, a satisfação com o suporte social, o nível de informação de carácter contraceptivo e a atitude face à sexualidade, cuja pertinência explanam e discutem.

Palavras-chave: Adesão à contracepção, percepção de auto-eficácia, locus de controlo para a saúde, satisfação com o suporte social, atitude face à sexualidade.

 

 

ABSTRACT

The study propose a comprehensive model of adherence to contraception taking into consideration five socio-cognitive dimensions: self-efficacy perception, health locus of control, satisfaction with social support, information on contraceptive methods, and attitudes to sexual behaviour. The authors discuses the pertinence of the dimensions.

Key words: Adherence to contraception, self-efficacy perception, health locus of control, satisfaction with social support, attitudes to sexual behavior.

 

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

 

REFERÊNCIAS

Bandura, A. (1977). Self-efficacy: Toward a unifying theory of behavioral change. Psychological Review, 84, 191-216.        [ Links ]

Bandura, A. (1986). Social Foundations of Thought and Action. A Social Cognitive Theory. New Jersey: Prentice-Hall.         [ Links ]

Bandura, A. (1997). Self-efficacy and health behaviour. In A. Baun, S. Newman, J. Weinman, R. West, & C. McManus (Eds.), Cambridge handbook of Psychology, Health and Medicine. United Kingdom: Cambridge University Press.         [ Links ]

Banyard, P. (1996). Appling Psychology to Health. England: Hodder & Stoughton.         [ Links ]

Barber, J., Axinn, W., & Thornton, A. (1999). Unwanted childbearing, health, and mother-child relationships. Journal of Health and Social Behavior, 40, 231- 257.         [ Links ]

Barros, J. H., Barros, A. M., & Neto, F. (1993). Psicologia do controlo pessoal. Aplicações educacionais, clínicas e sociais. Braga: Universidade do Minho, Instituto de Educação.         [ Links ]

Calado, B., Silva, L., & Guerreiro, D. (1997). Barreiras e incentivos à vigilância pré-natal. Identificação das barreiras (resultados parcelares). Saúde em números. Lisboa: Direcção Geral de Saúde.         [ Links ]

Cerdeira, J. P., & Palenzuela, D. L. (1998). Expectativas de auto-eficácia percebida: versão portuguesa de uma escala especifica para situações académicas. Revista Portuguesa de Educação, 11, 103-112.         [ Links ]

Cobb, S. (1976). Social support as a moderator of life stress. Psychosomatic Medicine, 38 (5), 300-314.         [ Links ]

Conner, M., & Norman, P. (1996). The role of social cognition in health behaviours. In M. Conner, & P. Norman (Eds.), Predicting health behaviour (pp. 1-22). United States of America: Open University Press.         [ Links ]

Cramer, D., Henderson, S., & Scott, R. (1997). Mental health and desired social support: A four-wave panel study. Journal of Social and Personal Relationships, 14 (6), 761-775.         [ Links ]

Dickason, E. J., Silverman, B. L., & Schult, M. O. (1995). Enfermería Materno Infantil. Madrid: Mosby / Doyma Libros.         [ Links ]

Dunbar-Jacob, J., Burke, L. E., & Puczynski, S. (1996). Clinical assessment and management of adherence to medical regimes. In P. M. Nicassio, & W. Timothy Smith (Eds.), Managing chronic illness. A biopsychosocial perspective (pp. 313-349). United States of America: American Psychological Association.         [ Links ]

Durst, C., & Trivette, C. (1990). Assessment of social support in early intervention programs. In S. Meisels, & J. Shonkoff (Eds.), Handbook of early childhood intervention (pp. 326-349). New York: Cambridge University Press.         [ Links ]

Eagly, A. H., & Chaiken, S. (1993). The psychology of attitudes. San Diego, CA: Harcourt Brace Janovich.         [ Links ]

Fanelli, G. (1977). Locus of Control. In S. Ball (Ed.), Educational Psycology. Motivation in Education. New York: Academic Press.         [ Links ]

Fisher, W. A., Byrne, D., White, L. A., & Kelley, K. (1988). Erotophobia-Erotopilia as a dimension of persoality. The Journal of Sex Resarch, 25, 123-151.         [ Links ]

Green, D. H. (1977). Attitudes. In S. Ball (Ed.), Educational Psychology. New York: Academic Press.         [ Links ]

Holden, G. (1991). The relationship of self-efficacy appraisals to subsequent health related outcomes: A metaanalysis. Social Work in Health Care, 16 (1), 53-93.         [ Links ]

Levenson, H. (1974). Multidimensional locus of control in psychiatric patients. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 41, 397-404.         [ Links ]

Levinson, R. A. (1996). Contraceptive self-efficacy: A perspective on teenage girls’ contraceptive behaviour. Journal of Sex Research, 22, 347-369.

Lima, M. L. P. (1993). Atitudes. In J. Vala, M. B. Monteiro (Eds.), Psicologia Social (pp. 167-199). Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.         [ Links ]

Lopez, F., & Fuertes, A. (1991). Para compreender la sexualidad (3.ª ed.). Navarra: Editorial Verbo Divino.         [ Links ]

Matarazzo, J. D. (1984). Behavioral health: a 1990’s challenge for the health sciences professions. In J. D. Matarazzo, N. E. Miller, S. M. Weiss, & J. A. Hera (Eds.), Behavioral Health: A handbook of health enhancement and disease prevention (pp. 3-40). New York: John Wiley.

Mbizvo, M. T., Bonduelle, M. M. J., Chadzuka, G., Lindmark, G. & Nystrom, L. (1997). Unplanned pregnancies in Harare: What are the social and sexual determinants?. Social Science and Medicine, 45 (6), 937-942.         [ Links ]

Morrison, D. M. (1985). Adolescent contraceptive behaviour: A review. Psychological Bulletin, 98, 538-568.         [ Links ]

Norman, P., & Bennett, P. (1996). Health locus of control. In M. Conner, & P. Norman (Eds.), Predicting health behaviour (pp. 62-94). United States of America: Open University Press.         [ Links ]

Oddens, B. J. (1997). Determinants of contraceptive use among women of reproductive age in Great Britain and Germany. Psychological factors. Journal of Biosocial Science, 29, 437-470.         [ Links ]

Ogden, J. (1999). Psicologia da Saúde. Lisboa: Climepsi Editores.         [ Links ]

Portugal, Assembleia da República (1984). LEI n.º 3/84: Educação sexual e planeamento familiar. Diário da República, Lisboa, I Série. 71 (84-03-24) 981-983.         [ Links ]

Portugal, Assembleia da República (1984). LEI n.º 4/84: Protecção da maternidade e da paternidade. Diário da República, Lisboa, I Série. 81 (84-04-5) 1149-1153         [ Links ]

Portugal, Assembleia da República (1999). LEI n.º 120/99: Reforça as garantias do direito à saúde reprodutiva. Diário da República, Lisboa, I série. 186 (99-08-11) 5232-5234.         [ Links ]

Portugal, Instituto Nacional de Estatística (1997). Inquérito à Fecundidade e Família. Lisboa.         [ Links ]

Portugal, Ministério da Saúde (1998). Direcção-Geral da Saúde. Divisão de Saúde Materna, Infantil e dos Adolescentes – Saúde Reprodutiva. Planeamento Familiar. Lisboa: Direcção Geral de Saúde.

Portugal, Ministério da Saúde (1999a). Saúde um compromisso. A estratégia de saúde para o virar do século 1998-2002. Lisboa: Ministério da Saúde.         [ Links ]

Ribeiro, J. L. P. (1995). Adaptação de uma escala de avaliação da auto-eficácia geral. Avaliação Psicológica: Formas e Contextos, 3, 163-176.         [ Links ]

Ribeiro, J. L. P. (1998). Psicologia da Saúde. Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.         [ Links ]

Rotter, J. B. (1975). Some problems and misconceptions related to the construct of internal versus external control of reinforcement. Journal of Consulting and Clinical Psychology, 43, 56-67.         [ Links ]

Rotter, J. B. (1990). Internal versus external control of reinforcement: A case history of a variable. American Psychologist, 45, 489-493.         [ Links ]

Sarason, I. G., Levine, H. M., Basham, R. B., & Sarason, B. R. (1983). Assessing social support: The social support questionnaire. Journal of Personality and Social Psychology, 44 (1), 127-139.         [ Links ]

Schwarzer, R. (1992). Self-efficacy in the adoption and maintenance of health behaviours: theoretical approaches and a new model. In R. Schwarzer (Eds.), Self Efficacy: Thought control of action (pp. 217-243). Washington, DC: Hemisphere.         [ Links ]

Torrinha, F. (1999). Dicionário de Língua Portuguesa . Lisboa: Editorial Notícias.         [ Links ]

Turk, D., & Meichenbaum, D. (1991). Adherence to selfcare regimens. The pacient perspective. In J. J. Sweet, R. H. Rozensky, S. M. Tovian, & M. Steven (Eds.), Handbook of clinical psychology in medical settings. New York: Plenum Press.         [ Links ]

Williams, D. R., & House, J. S. (1991). Stress, social support, control and coping: a social epidemiological view. In B. Badura, & I. Kickbusch (Eds.), Health promotion research. Towards a new social epidemiology (pp. 147-172). England: WHO Regional Publications.         [ Links ]

Weinman, J. (1990). Convicções e comportamento na saúde e na doença. Nursing, 28, 31-34.         [ Links ]

 

 

(*) Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Lisboa.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons